Publicado em: 20 de agosto de 2018
A diretoria do SINDJU-PA continua cobrando a administração do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) para que realize reunião para retomar as discussões sobre as perdas salariais de 2015/2016. Ainda sem obter resposta sobre o ofício 100/2018, os diretores do SINDJU-PA Thiago Lacerda e Mateus Mota estiveram, no dia 16 de agosto, na sede do Tribunal para exigir cumprimento do acordo. A Administração havia se comprometido em realizar reunião no final de julho ou começo de agosto para negociar o reconhecimento e adimplemento das perdas salariais relativas à data base 2016 as quais, segundo cálculos do sindicato, são de 7,03%.
Os representantes do SINDJU-PA foram ao gabinete da Presidência, mas não foram recebidos pelo presidente do TJ, Ricardo Ferreira Nunes. OS diretores somente informados que a reunião dependerá da posição do atual vice-presidente, desembargador Leonardo de Noronha Tavares, que estava de férias até o dia 13 de agosto, e naquele dia viajava em missão institucional. O retorno previsto do vice-presidente era para hoje, dia 20 de agosto. Os diretores também conversaram com a Secretária de Planejamento, Suely Azevedo, que informou que a Seplan já elaborou os estudos necessários para a reunião. Azevedo adiantou que a previsão de receita, enviada pelo Poder Executivo para a elaboração da Lei Orçamentária Anual (LOA), ficou menor do que a prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).
Para os diretores Thiago e Mateus, o descaso em marcar a reunião e a falta de atenção para com o sindicato e a categoria, demonstram a forma autoritária como a cúpula do Tribunal trata os servidores e sua entidade sindical. “Vemos que a história mais uma vez se repete: quando se trata de assunto de interesse dos servidores não há nenhuma motivação para resolver a questão. Semelhante comportamento observamos quanto à implementação da Resolução 219. Parece que a administração pensa que vai vencer o servidor pelo cansaço”, comentou diretor-presidente do SINDJU-PA, Thiago Lacerda.
“O envio da proposta do Tribunal para a LOA 2019 tem um prazo e é justo que as perdas salariais façam parte deste orçamento! Caso a administração não cumpra o que prometeu, o Sindju retomará a mobilização dos servidores e convocará assembleia para decidir sobre os rumos do movimento e a deflagração do movimento paredista. Se a greve é o único meio legal que os servidores têm para serem ouvidos pela atual gestão, então devemos utilizá-la”, enfatizou diretor financeiro, Mateus Mota.
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