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» SERVIDORES DO JUDICIÁRIO DO PARÁ DIVULGAM BALANÇO DA PRIMEIRA SEMANA DE GREVE

Publicado em: 27 de agosto de 2019



 

Os servidores do judiciário paraense se reuniram na manhã desta terça-feira, 27, com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, Daniel Santos. A comissão de servidores também foi recebida pelos deputados Heloisa, Chicão, Nilce e Marinor e foram informados que, procurado, o presidente do TJPA respondeu que receberá os parlamentares na próxima semana. Na ocasião, será buscada uma tentativa de solução para o impasse entre a administração e os servidores, paralisados há uma semana. do judiciário que já está em greve há uma semana, diante da negativa da administração em reabrir as negociações sobre a data base.

Nessa primeira semana de greve, várias comarcas do interior do Pará manifestaram apoio e estão mobilizadas. Além da capital Belém, 29 cidades integram o movimento da categoria como Acará; Ananindeua; Altamira; Augusto Corrêa; Barcarena; Belém; Bragança; Castanhal; Capanema; Colares; Cachoeira do Arari; Capitão Poço; Curralinho; Dom Eliseu; Garrafão do Norte; Goianésia; Inhangapi; Itaituba; Marituba; Novo Progresso; Oeiras; Paragominas; Parauapebas; Rurópolis; Santa Isabel; Santarém; Soure; Tailândia, Vigia e Xinguara.

Paralelo ao movimento grevista, os representantes da OAB, em Conceição do Araguaia, protestaram em frente ao Fórum da cidade, na última segunda-feira, 26, fechando as portas do órgão, e reivindicando o aumento do quadro funcional de juízes e servidores. Fato que contribuiu para potencializar a greve dos servidores do judiciário.

Também nos sete dias de greve, alguns acontecimentos demonstraram o quanto os servidores estão expostos ao perigo, como o assalto com reféns ao Fórum de Santa Luzia do Pará e o furto ao Fórum de Acará; e às más condições de trabalho, como em Curralinho, onde uma obra no fórum obriga os servidores e jurisdicionados a trabalhar em meio à poeira, barulho, restos de obra.

Além disso, os servidores continuam a ter seus salários reduzidos, já que a reposição inflacionária é negada. E se por um lado a administração do TJPA nega esta reposição aos seus servidores, por outro, dispõe de R$ 2.800.000,00 para uma consultoria, com dispensa de licitação. Essa já é a terceira empresa contratada pelo TJPA com o objetivo de implantar no órgão um modelo de gestão por competência. As outras duas empresas, anteriormente contratadas, não garantiram o resultado esperado.

Mesmo em greve, foi mantido o percentual de 30% do quadro para o atendimento aos serviços considerados essenciais à sociedade. Já serviços como atendimento aos advogados, e a expedição de certidões, mandados e ofícios de cumprimento de processos de audiência, foram suspensos.

Segundo o comando de greve, a mobilização dos servidores tem crescido, o número de comarcas que aderem aumenta a cada dia e é visível o crescimento da apropriação do servidor do sua valorização, já fazendo do movimento de 2019 um sucesso!


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