Publicado em: 19 de março de 2019
Com o surgimento de novas tecnologias, as relações de trabalho vêm sofrendo grandes modificações. Uma das novidades é o chamado “teletrabalho”, modalidade em que o profissional pode prestar serviços sem estar presente nas instalações do empregador – a partir de qualquer computador conectado à internet e que possua os sistemas necessários.
É um conceito interessante, que pode agilizar e facilitar, de diversas maneiras, a relação entre tomadores e prestadores de serviço. No entanto, é preciso muito cuidado para que sejam adotadas medidas que protejam os trabalhadores nessa relação, sempre desigual, entre patrões e empregados.
Diferentemente de outros tribunais do Brasil, o TJPA ainda está engatinhando no assunto. Somente agora, por exemplo, a instituição estuda duas minutas relativas ao tema – uma oriunda do COMITÊ DE GESTÃO DE PESSOAS e outra da COMISSÃO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA. Em ambas, o SINDJU percebe afronta aos direitos dos servidores; por isso, o Sindicato protocolou manifestação de discordância diretamente à presidência (PA-REQ-2019/3928)
Entre os pontos mais preocupantes, destacam-se questões como fixação pela presidência de metas de produtividade, quando a resolução do Conselho Nacional de Justiça prevê que as metas sejam acordadas com o chefia imediata; a conversão do não alcance de metas em faltas, sem oportunizar ao servidor a compensação; restrição sobre quais servidores podem se beneficiar do regime de teletrabalho, entre outras pendências.
Dessa forma, o SINDJU se mantém atento a todas as questões que possam prejudicar ou restringir, de alguma forma, os interesses dos servidores. Afinal, somente com a união e participação de todos é possível avançar, verdadeiramente, uma relação de trabalho mais justa e igualitária. O SINDJU está SEMPRE antenado, pode ter certeza!
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