O Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará (SINDJU-PA) entrou com um pedido de providências no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o desembargador Milton Nobre em virtude das declarações proferidas no dia 30 de maio, em que no entender no SINDJU-PA constituem assédio moral. Na ocasião Nobre afirmou que se fosse presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA) e qualquer servidor em cargo comissionado aderisse a greve seria exonerado. O pedido foi judicializado na manhã de ontem.

“Nossa assessoria jurídica protocolou pedido de providências junto ao CNJ contra o Desembargador Milton Nobre por assédio moral. A providência faz parte das medidas que continuarão sendo tomadas pelo SINDJU para garantir os direitos dos servidores, inclusive os comissionados, de escolher os meios de defesa de seus interesses, incluindo a greve. Com essa atitude, o SINDJU espera que mais colegas se sintam amparados e encorajados a aderir ao nosso movimento justo e legal”, destacou a vice-presidente do SINDJU-PA, Danyelle Martins.

O SINDJU-PA continua aberto para a categoria fazer denúncias contra magistrados ou chefes que tenham qualquer atitude no sentido de impedir o direito legal dos servidores a greve. Assim como o desembargador, qualquer juiz que incorrer em assédio moral será acionado judicialmente.