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» Servidores e Servidoras do TJPA deflagram greve por tempo indeterminado

Publicado em: 27 de setembro de 2024



Reivindicações incluem a equiparação no pagamento do adicional de risco de vida, pagamento de horas extras e adicional noturno, além da reformulação do plantão judicial

Na última quarta-feira, 25, parte dos servidores e servidoras do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) entraram em greve por tempo indeterminado, após uma série de mobilizações e duas paralisações de um dia cada, nos dias 11 e 18, com protestos organizados pelo Sindicato dos Servidores do Judiciário (SINDJU). A greve é uma resposta às demandas não atendidas pela administração do TJPA, que incluem, entre outros pontos, condições de trabalho adequadas e a valorização da categoria. Até o momento, aderiram à greve 16 comarcas, além da capital e juizado de Icoaraci: Altamira, Ananindeua, Benevides, Castanhal, Colares, Conceição do Araguaia, Maracanã, Marituba, Novo Progresso, Óbidos, Paragominas, Redenção, Santana do Araguaia, Santarém e São Francisco do Pará.

O movimento começou com atos em frente ao Fórum Cível e ao TJPA, tanto na capital quanto em comarcas do interior, em um esforço conjunto para chamar a atenção da administração do Tribunal e da sociedade. As reivindicações centrais da categoria incluem a equiparação no pagamento do adicional de risco de vida, fim das jornadas extenuantes de plantão, pagamento de horas extras e adicional noturno, além da reformulação do plantão judicial. Os servidores e servidoras também pedem o fim da coleta biométrica de presos, atividade que deveria ser de responsabilidade da polícia civil, e não dos funcionários do Judiciário.

Danyelle Martins, Presidenta do SINDJU, ressaltou a importância da mobilização e a disposição da categoria para manter a greve até que suas reivindicações sejam atendidas: “É preciso que a sociedade saiba que o servidor do Judiciário não ganha o mesmo salário dos juízes. Nós somos obrigados a fazer atos, mobilizações e greves para que nossas pautas sejam atendidas. Hoje, os servidores do Judiciário lutam pelo fim das jornadas extenuantes de plantão, pelo fim do desvio de função, quando são obrigados a desempenhar atividades que são exclusivas da polícia civil. Também lutam pela isonomia no pagamento do risco de vida entre os servidores e outras pautas que envolvem a atualização do PCCR”.

Segundo a dirigente sindical, as comarcas do interior também demonstraram adesão ao movimento. “Muitos servidores tiraram dúvidas para ingressar no movimento. A adesão das comarcas está crescendo e esperamos ampliar ainda mais a mobilização nos próximos dias”, afirmou Martins.

A greve continua ganhando força com a adesão de novos servidores e servidoras. Na quinta-feira, 26, a categoria intensificou os esforços no Fórum Cível de Belém, buscando ampliar o apoio à causa. A expectativa do sindicato é que a paralisação leve a avanços nas negociações com o TJPA, que até o momento não apresentou propostas que atendam às principais demandas dos trabalhadores e trabalhadoras.

A luta por isonomia salarial e melhores condições de trabalho continua, e o SINDJU reafirma seu compromisso em defender os direitos dos servidores e servidoras do TJPA, garantindo que suas vozes sejam ouvidas nas instâncias de poder. Juntos somos gigantes.


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