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» Servidores do judiciário paraense dão início à greve

Publicado em: 20 de agosto de 2019



Na manhã desta terça-feira (20), os servidores do judiciário paraense se reuniram em frente ao Fórum Cível de Belém, dando início à greve da categoria. Após várias tentativas de diálogo, sem êxito, com a administração do Tribunal de Justiça do Pará, para que a mesma revisse as perdas salariais sofridas pela categoria, além de reconsiderar outras reivindicações, a classe se mobilizou, optando pela greve.

“Os servidores tiveram que entrar em greve em defesa de um direito que está sendo negado, que é um direito de não ter o seu salário reduzido. Ao não dar a reposição inflacionária, na prática ele está reduzindo o nosso salário. Nós já estamos nessa situação desde 2016, e a categoria entendeu que não é mais possível darmos continuidade a isso. Tivemos que recorrer à greve porque não houve, da parte da administração, uma proposta que contemplasse as nossas perdas, os nossos direitos”, explicou o presidente do Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará, Thiago Lacerda.

O ato foi pacífico, e organizado pelo Sindju-PA, que representa a categoria. Em Belém, vários pontos estratégicos foram montados para recepcionar os colegas que aderiram à greve, como no Fórum Cível e Fórum Criminal. No interior do Pará, servidores se mobilizaram em suas comarcas, aderindo ao movimento, como ocorreu em Ananindeua, Castanhal, Barcarena, Bragança, Breves, Curralinho, Inhangapi, Goianésia, Marituba, Novo Progresso, Oeiras do Pará, Ourilândia do Norte, Santa Izabel, Paragominas, Redenção e Vigia. Os servidores do judiciário também contaram com o apoio de outros movimentos, e da deputada estadual, Marinor Brito (PSOL), que na oportunidade, manifestou apoio à categoria.

A categoria segue com a greve por tempo indeterminado, mas está aberta a novas propostas que possam atendê-la de forma justa. “Esperamos que o Tribunal repense a sua posição, volte para a negociação com uma nova proposta que possamos aceitar. Nossa intenção não é causar prejuízos, mas garantir nossos direitos, efetivamente”, concluiu o presidente do Sindju-PA.


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