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» Segunda rodada de negociação ocorre com poucos avanços

Publicado em: 30 de abril de 2018



A segunda rodada de negociação da data-base 2018 dos servidores do judiciário paraense ocorreu nesta segunda-feira, 30 de abril de 2018.

A Administração reafirmou a sua posição de conceder somente o índice inflacionário projetado para abril  de 2018 (2,89%), ou o índice que for efetivamente apurado. Quanto ao auxílio-alimentação, a Administração avançou a proposta para R$ 50,00, o que corresponderia a um reajuste de 4,34% e um acréscimo de R$ 17,00 em relação a última proposta.

O sindicato, seguindo o que foi determinado em assembleia ocorrida em 25 de abril, apresentou nova proposta de 13,72%, um acréscimo de 2% sobre a proposta passada, mantendo a proposta de R$ 200,00 no auxílio-alimentação.

Após extensa discussão, onde o sindicato buscou demonstrar a possibilidade e necessidade da concessão do reajuste proposto, rejeitando a proposta apresentada pela Administração, a qual, no entanto, manteve-se irredutível.

A fim de dar prosseguimento na negociação, a diretoria do sindicato apresentou proposta, conjuntamente com o SINJEP, de aceitar 4% de reajuste para este exercício, deste que haja a programação de recuperação das perdas nos próximos exercícios. A diretoria ressaltou que adiantava a proposta, mas que ela ainda iria passar por ratificação, ou não, da assembleia marcada para o dia 4 de maio de 2018.

Segunda rodada de negociação da data-base. Poucos avanços.

Após a reunião, SINJEP e SINDJU-PA estabeleceram um acordo de unir forças para a mobilização da categoria.

“O momento é de deixar as diferenças de lado e atuar conjuntamente em prol do servidor. Nesse sentido, o sindicato está disposto a unir forças com as demais entidades para garantir um reajuste que seja justo. A Administração está endurecida em sua posição e os servidores devem estar preparados para a defesa dos seus interesses.”, avaliou o Diretor Presidente do SINDJU-PA, Thiago Lacerda.

A Vice-Presidente do sindicato, Danyelle Martins, reforçou a necessidade de mobilização das bases: “achamos que o Tribunal de Justiça veio pra mesa de negociação de forma muito endurecida, sem considerar a contribuição dos servidores no alcance das metas estabelecidas pelo CNJ e do trabalho desenvolvido pelo judiciário. Já que essa valorização não tem vindo de forma espontânea, é preciso que nos organizemos para garantir o respeito à nossa dignidade, mostrar nossa força e capacidade de mobilização para avançar no alcance de uma justa contraprestação ao nosso trabalho”.

Colocamos a disposição a ata da reunião, para conhecimento.


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