» NOTA DE REPÚDIO

Publicado em: 24 de maio de 2018

O Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará – SINDJU/PA – diante da ação COVARDE perpetrada pelo Governo do Estado no dia de ontem em frente à SEAD, vem manifestar sua indignação e repúdio à conduta de reprimir de forma violenta, com uso da Polícia Militar, a manifestação legítima dos Servidores Públicos da Educação do Estado do Pará.
Os servidores da educação no Estado do Pará lutam pelo pagamento do piso salarial nacional da educação de 2016 ao do ano em curso, que o governo do Estado, em desobediência aos ditames legais e à decisão judiciai já TRANSITADA EM JULGADO, proferidas em favor da categoria, se nega a dar cumprimento.
A postura do Governo é de absoluto desprezo pelos ditames legais e por decisão judicial favorável à categoria e desrespeitosa aos profissionais da educação, o que demonstra sua indiferença pelas instituições democráticas, pela ordem e pela segurança jurídica quando estas lhe são desfavoráveis.
Ao reprimir violentamente a mobilização dos professores, com a utilização de efetivo da Ronda Tática Metropolitana fortemente armada, inclusive com a utilização de gás de pimenta, a Administração do executivo estadual, mais uma vez, denota sua falta de compromisso com a Educação pública e de qualidade, serviço essencial do Estado Brasileiro, o qual se constitui em pedra fundamental de toda e qualquer nação que investe em seus filhos e visa garantir seu futuro.
Ao que se percebe o Governador Simão Robson Jatene ignora o tempo de sua juventude quando as escolas públicas eram referência e excelência na prestação do serviço público de educação, serviço este que, certamente, utilizou, tendo contribuído para sua formação.
Diante da postura, desrespeitosa, desproporcional e infundada, o Sindju-PA vem repudiar as condutas despóticas e dissonantes com os ditames do Estado Democrático Brasileiro realizadas pelo Governo do Pará, atentatórias a dignidade humana, a liberdade de expressão e de organização da profissão mãe das demais, pois todo governador, magistrado, legislador, profissional liberal, servidor público, ou trabalhador da iniciativa privada, teve, de forma inevitável, que passar pelo banco da escola.
Todo apoio à causa dos profissionais da educação!!!

Veja aqui o vídeo da ação policial