Publicado em: 7 de janeiro de 2021
Os servidores do TJPA em Ourilândia do Norte estão sendo vítimas de assédio moral pelo magistrado daquela comarca.
Às 9h da manhã de hoje, 07/01, ao se apresentarem ao trabalho, os servidores foram impedidos, pelo magistrado, de acessar suas salas para desempenhar suas funções e encaminhados ao salão do júri, onde ficaram esperando orientações, enquanto ele seguia sentado na recepção do fórum se regozijando do sofrimento dos que o aguardavam.
Depois de quase duas horas, o juiz entrou no salão e comunicou que todos os servidores estavam impedidos de acessar a secretaria, que passará por correição extraordinária sem data para começar; que os servidores cedidos do município seriam devolvidos para a municipalidade, e que a servidora exclusivamente comissionada estava exonerada a partir daquele momento. A comunicação, que iniciou com um irônico “eu estava com saudades de vocês” foi feita em menos de cinco minutos e sem apresentação de justificativas. Em seguida, liberou os servidores para ir embora e ao ser questionado sobre o registro do ponto de saída, respondeu que eles poderiam permanecer “aproveitando o frio do ar condicionado” do salão do júri, até o fim do expediente, às 13h.
Este foi só um exemplo dos muitos atos assediosos que o magistrado vem cometendo, já tendo chegado ao absurdo de ameaçar de prisão os servidores que possivelmente desobedecessem a suas ordens.
O SINDJU repudia veementemente essa postura sádica do magistrado e espera que a representação feita na corregedoria resulte em providências notáveis e efetivas que reponham a dignidade que vem sendo roubada dos servidores por este juiz há meses. Não podemos aceitar que um membro do TJPA, servidor público como nós, se utilize do cargo que ocupa para satisfazer sua necessidade de humilhar e maltratar pessoas. Não iremos deixar passar mais este ato sem buscar as providências inclusive do CNJ se for necessário
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