logo

» A pauta é data-base 2025: SINDJU procura Presidência do TJ para reabrir diálogo após AGE que rejeitou proposta de 6% 

Publicado em: 29 de maio de 2025



Sindicato também acompanhou sessão do Pleno onde foi encaminhado à ALEPA o projeto de lei da data-base

As diretoras Alessandra Rodrigues e Walderez Matos estiveram no TJPA desde o começo da manhã desta quarta-feira, 28. O objetivo era acompanhar duas situações críticas: a devolutiva sobre a rejeição da proposta de reajuste de 6% pela categoria na AGE da última terça, 27, e a sessão do Pleno onde seria votado o encaminhamento do projeto de lei da data-base 2025.  

A primeira agenda do dia foi uma tentativa de reabrir o diálogo com a Presidência do TJPA, após a AGE realizada na terça-feira (27), em que quase 70% dos servidores rejeitaram a proposta de reajuste de 6%. A vice-presidente do SINDJU, Alessandra Rodrigues, buscou ser recebida pelo presidente, mas, diante de sua indisponibilidade, conversou com as juízas auxiliares da presidência.  “Conversamos com as juízas, explicamos que a categoria não concorda com os 6% propostos e reforçamos a necessidade de continuar a negociação, com base no nosso relatório técnico, que demonstra a viabilidade de um percentual melhor. Elas se comprometeram a repassar ao Presidente, mas reforçaram que a decisão final é dele”, explicou Alessandra. A diretora do sindicato destacou ainda a falta de diálogo efetivo por parte da gestão. “O servidor não está se sentindo valorizado, apesar do discurso contrário nas redes sociais. Vamos continuar pressionando por uma negociação justa”, afirmou.  

Na segunda etapa da agenda, as diretoras acompanharam a sessão do Pleno  onde o projeto de lei que estabelece o reajuste da data-base 2025 foi colocado em votação – mesmo após o sindicato ter protocolado um pedido formal para sua retirada. “O PL foi incluído na pauta sem qualquer debate ou consideração sobre nossa solicitação. Enquanto a magistratura avança sobre o orçamento do TJ – com a aprovação de benefícios como o pagamento da gratificação por lotação em comarca de difícil provimento, que vai acarretar um ônus de mais de 50 milhões de reais por ano –, o servidor é submetido a um reajuste que não repõe sequer a inflação real. Isso não é valorização; é descaso”, afirmou. 

Walderez destacou ainda que, apesar do discurso oficial do TJPA sobre “reconhecimento aos servidores”, a proposta em votação representa um ganho real de apenas 0,47%, conforme relatório técnico do sindicato. A ausência de diálogo e a insistência em impor uma decisão unilateral reforçam a necessidade de mobilização contínua da categoria.

O SINDJU reforça que não aceitará decisões unilaterais e continuará mobilizando a categoria e a sociedade para pressionar por um reajuste justo. “Se a gestão não escuta os servidores, talvez escute a indignação pública ao tomar conhecimento dos privilégios concedidos a outras categorias”, destacou Alessandra.  

O sindicato segue como principal porta-voz dos servidores e servidoras, garantindo transparência e resistência na defesa dos direitos da categoria. Acompanhe as redes sociais do SINDJU para atualizações em primeira mão. Juntos somos gigantes.


Compartilhar:


  • Endereço:

    Tv. Joaquim Távora, 327 – Cidade Velha, Belém – PA, 66020-340

  • Entre em contato:

    renovasindju@gmail.com

    contato@sindju.org.br

    Telefone: (91) 3038-6503

    whatsapp: (91) 98408-6554

  • Todos Direitos reservados | SINDJU-PA