Publicado em: 31 de agosto de 2018
A diretoria do SINDJU-PA iniciou neste mês a elaboração do Planejamento Estratégico da entidade até o ano de 2020 – data do final do mandato da atual gestão “Consolida SINDJU”. Além dos diretores o planejamento contou também com membros do Conselho Fiscal e de outros servidores na sede do SINDJU-PA, nos dias 18 e 19. O planejamento visa direcionar as prioridades do sindicato para os próximos anos com o intuito de torná-lo mais forte e mais próximo do servidor. A oficina é coordenada pelo facilitador Fidelis Paixão formado em Direito, mestre em gestão dos recursos naturais e desenvolvimento local na Amazônia (PPGEDAM), tendo atuado como consultor do PNUD e da UNESCO como supervisor e facilitador de programas de gestão do desenvolvimento local sustentável, pesquisador do Programa Trópico em Movimento (UFPA).
Na primeira semana foram discutidos alguns temas como qual é o problema principal do SINDJU, quais as causas, influências e o que precisa ser feito para superá-lo. Para a vice-presidente Danyelle Martins, este é um momento crucial para definir os rumos da gestão. “A gente pretende com o planejamento conhecer nossas dificuldades, nos organizar para atingir nossos objetivos e definir os passos desta gestão até 2020, buscando a organização da categoria, o reconhecimento e a valorização do servidor judiciário”, detalhou.
O facilitador Fidelis Paixão aponta as vantagens do planejamento estratégico situacional em comparação com os planejamentos normativos utilizados muitas vezes de maneira incorreta. “O planejamento estratégico situacional é uma ferramenta potente para qualquer organização que queira delinear seu projeto político a partir de uma leitura dinâmica da conjuntura, da identificação dos diversos atores sociais que interagem com sua ação e da análise de cenários. Diferente do planejamento normativo, em que um conjunto de atividades são previstas sem um olhar sobre a diversidade de interações, no planejamento estratégico situacional quem planeja são os atores que irão executar, e o plano se dá na interação com essas dinâmicas a partir da afirmação do seu projeto político, onde o planejamento mais do que uma técnica ou conjunto de intenções, é encarado como um estado de espírito proativo e interativo”, explicou.
A elaboração do planejamento continuará no início de setembro. ” Estou me sentindo muito surpresa com andamento e satisfeita com a qualidade das respostas a que temos chegado conjuntamente. Está sendo muito produtivo para entender o cenário que estamos vivendo e prevejo que facilitará a transformação que nós queremos para a nossa categoria”, espera Danyelle Martins.