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» Servidores e Servidoras do SINDJU iniciam paralisação com adesão expressiva na capital e no interior

Publicado em: 12 de setembro de 2024



Paralisação desta quarta, 11, marca o início de uma série de mobilizações em defesa dos direitos da categoria, com greve geral prevista para o dia 25

Nesta quarta-feira, 11, servidores e servidoras do Judiciário realizaram o primeiro dia de paralisação, que se estendeu das 8h às 14h. A ação faz parte de uma sequência de mobilizações planejadas pela categoria. Na próxima quarta-feira, 18, uma nova paralisação está marcada, culminando em uma greve geral a partir do dia 25, caso as reivindicações não sejam atendidas.

Servidores e servidoras de Alenquer aderem à paralisação

As mobilizações ocorrem após uma Assembleia Geral Extraordinária, realizada no último dia 2 de setembro, onde a categoria definiu a pauta de reivindicações. Entre os pontos principais estão o fim das desigualdades no pagamento do risco de vida, elevação e o fim das desigualdades dos percentuais de progressão para todos os cargos, reformulação do plantão judicial, fim das  jornadas de plantão sem intervalo, e o pagamento de horas extras e adicional noturno. Os servidores e servidoras também reivindicam o fim da coleta biométrica de presos, atualmente realizada por funcionários do TJPA – trata-se de desvio de função, pois é atribuição da polícia civil – e o pagamento do auxílio transporte para todas as comarcas, e a extensão do adicional de qualificação a todos os cargos.

Comarca de Ananindeua mostra sua força

A presidente do SINDJU, Danyelle Martins, destacou a mobilização da categoria como um reflexo da insatisfação com a atual gestão do Tribunal de Justiça do Pará. “A movimentação foi muito potente, as comarcas dos polos vieram com muita força. Os servidores e servidoras despertaram para a necessidade urgente de lutar e garantir direitos. O grito preso na garganta contra os abusos das atuais jornadas de plantão e a obrigatoriedade da coleta biométrica, são coisas que já estão latejando há muito tempo. Não tem volta”, afirmou Danyelle.

A adesão ao movimento incluiu representantes de várias comarcas do estado, como Marituba, Santa Izabel, Benevides, Castanhal, São Francisco, Santarém, Marabá, Redenção, Ourilândia, Paragominas, Monte Alegre, Alenquer, Bragança, Novo Progresso, Óbidos, Acará, Igarapé-Açu e Icoaraci, além de servidores e servidoras de Belém e Ananindeua. “O movimento começou forte e vai crescer ainda mais. A luta é pelo fim das desigualdades e contra a injustiça. Nada será como antes”, completou a presidente do sindicato.

Benevides se une ao movimento paredista

Walderez Matos, dirigente do SINDJU, também ressaltou a importância da paralisação como forma de pressionar a gestão do Tribunal. “Hoje é o primeiro dia da paralisação e o dia 18 será mais uma oportunidade de mostrar nossa insatisfação com o tratamento dado pelo TJPA. Se as nossas pautas não forem aprovadas até o dia 25, nós entraremos em greve por tempo indeterminado”, afirmou a dirigente, acrescentando que a categoria está mobilizada tanto na capital, quanto nas comarcas do interior.

Bragança também se soma ao primeiro dia de paralisação

Com a crescente insatisfação dos servidores e servidoras e a mobilização organizada pelo SINDJU, o movimento promete ganhar força nas próximas semanas, à medida que a categoria exige respostas concretas da gestão do TJPA. A expectativa é de que, caso as negociações não avancem, a paralisação se transforme em uma greve por tempo indeterminado a partir do dia 25 de setembro.

Comarca de Castanhal também paralisou na última quarta-feira, 11

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