Publicado em: 2 de agosto de 2024
Mais de três anos depois das denúncias, o magistrado ainda não foi responsabilizado
Há mais de 3 anos, o SINDJU, representando os servidores e servidoras da Comarca de Ourilândia do Norte, formalizou denúncia junto à Corregedoria de Justiça do Interior do TJPA acerca de atos abusivos praticados pelo juiz titular da referida Comarca. Após a denúncia, foi realizada inspeção local pela Corregedoria do TJPA, que constatou a veracidade e gravidade dos fatos denunciados. No entanto, até hoje não houve um desfecho para o caso. O SINDJU continua acompanhando de perto o processo, que tramita em segredo de Justiça, razão pela qual não é possível divulgar detalhes processuais.
A entidade, que representa os servidores do judiciário paraense, segue em luta para que o assédio moral passe a ser tratado como prioridade no TJPA, e que o caso de Ourilândia se torne um marco na criação de uma política institucional eficiente de enfrentamento ao assédio moral no ambiente de trabalho, preservando a saúde física, mental e a dignidade dos servidores e servidoras do Judiciário Estadual.
Nesse sentido, o sindicato exalta mais uma vez a coragem e o destemor dos colegas de Ourilândia, que tiveram a firmeza de trazer os fatos ao sindicato. E também agradece a todas as entidades e parceiros que manifestaram publicamente seu apoio aos colegas de Ourilândia.
O SINDJU acompanha a situação e pede ao TJ maior celeridade no andamento do processo sobre o caso de assédio moral denunciado em Ourilândia do Norte, ressaltando que a demora de mais de três anos no desfecho do caso compromete a credibilidade do Judiciário e desencoraja novas denúncias. A lentidão processual transmite a ideia de impunidade, enfraquecendo a confiança dos servidores e da sociedade no sistema de justiça.