Publicado em: 1 de julho de 2020
Ínumeros servidores do TJPA que retornaram ao trabalho presencial nesta quarta-feira, 1º de julho, denunciaram ao SINDJU que não há itens de proteção suficientes, como álcool em gel, luvas e máscaras, e nem medição de temperatura e controle do público na entrada do prédio. As denúncias se assemlham e chegam de várias comarcas.
Todas estas medidas e outras propostas foram incluídas no documento protocolado pelo Sindju, com o pedido de reunião on-line para que os servidores fossem ouvidos, mas a administração não deu abertura para o diálogo.
Com a edição da portaria conjunta 15/2020, o Sindicato já havia verificado o não atendimento das reivindicações e hoje os servidores, infelizmente, comprovaram que a quantidade e variedade de itens não foi suficiente para suprir a demanda dos servidores convocados para retornarem às atividades nesta quarta-feira, colocando-os em risco, e consequentemente, seus familiares.
O Sindju teve conhecimento ainda de que alguns magistrados ordenaram a servidores que estão em trabalho remoto que se desloquem até a unidade para retirada de processos para trabalhar em casa, aumentando ainda mais os riscos de contaminação.
O Sindicato dos Funcionários do Judiciário do Estado do Pará repudia o descaso e informa que solicitará à administração do TJPA a proibição do procedimento de retirada dos autos físicos e pedirá a suspensão das atividades presenciais até que cheguem os equipamentos necessários para resguardar a saúde dos servidores.
O presidente do Sindju, Thiago Lacerda, conversa presencialmente com servidores nesta quarta-feira, 1º, no Fórum Cível, para reunir informações.
Acesse os documentos feitos pelo Sindju e protocolados:
OFÍCIO A CJRMB. RETIRADA DE AUTOS PRA TRABALHO REMOTO. PAEXT202003158A
OFÍCIO A CJCI. RETIRADA DE AUTOS PARA TRABALHO REMOTO. PAEXT202003160A –
OFÍCIO A PRESIDENCIA. SUSPENSÃO DAS ATV PRESENCIAIS. FALTA DE EPI. PAEXT202003159A