logo

» Grupo de trabalho do CNJ apresenta formulário para identificação de riscos de violência doméstica

Publicado em: 8 de maio de 2019



O presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministro Dias Toffoli, recebeu do ministro Rogério Schietti, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e presidente do grupo de trabalho instituído pelo CNJ voltado para o enfrentamento da violência doméstica, o relatório das atividades realizadas e a proposta de modelo do formulário nacional de avaliação de risco e proteção à vida.

O questionário tem como objetivo ajudar agentes de polícia, delegados, juízes e servidores da Justiça a reconhecerem quando é alto o risco de morte da mulher que busca socorro nessas instituições. Para tanto, o modelo aprovado pelo grupo de trabalho contém questões objetivas, a serem respondidas pela vítima quando não houver profissional capacitado, e uma avaliação estruturada, a ser realizada preferencialmente por psicólogo ou assistente social.

Entre os fatores de risco estão o descumprimento de medida protetiva, ameaças ou agressões prévias, ciúme excessivo, uso abusivo de álcool ou de drogas, histórico de violência, acesso a armas, perseguição ou exercício de controle sobre a vítima e escalada de violência. A identificação desses fatores permite conscientizar a vítima do risco a que está exposta, subsidiar a elaboração de um plano de proteção, segurança e apoio à vítima e subsidiar a atuação do sistema de justiça criminal para a imposição de medidas cautelares ao agressor (afastamento do lar, proibição de manter contato ou de se aproximar da vítima, monitoração eletrônica ou mesmo prisão preventiva).

Segundo o Grupo de Trabalho, para o êxito do formulário é fundamental fomentar a integração operacional do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública com as áreas de segurança pública, assistência social e saúde. Outro ponto destacado é a capacitação dos magistrados para a interpretação do documento e a gestão do risco detectado por ele, por meio de cursos a serem ministrados pela Escola nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e pelas escolas de magistratura estaduais e distrital.

Leia a íntegra do relatório.

Fonte:Supremo Tribunal Federal


Compartilhar:


  • Endereço:

    Tv. Joaquim Távora, 327 – Cidade Velha, Belém – PA, 66020-340

  • Entre em contato:

    renovasindju@gmail.com

    contato@sindju.org.br

    Telefone: (91) 3038-6503

    whatsapp: (91) 98408-6554

  • Todos Direitos reservados | SINDJU-PA